O ensaio de correntes parasitas (eddy current) convencional é utilizado para detecção de danos em materiais condutores através da variação da impedância de uma bobina quando essa se aproxima do condutor.  Essa sonda possui bobinas que são alimentadas por uma corrente alternada, cujo campo magnético induz uma corrente elétrica na superfície do condutor. Essa interação entre sonda e condutor define uma impedância característica na sonda, que é alterada de acordo com o tipo de defeito do condutor. A interpretação do tamanho e profundidade desse defeito é realizado com base em uma curva de calibração de um padrão calibrado, que associa as dimensões do defeito com um dado valor de impedância da sonda.

Essas bobinas podem ser associadas em um arranjo, dando maior resolução espacial e permitindo a avaliação de defeitos de forma tridimensional, como no caso da técnica ECA (eddy current array), que permitem maior sensibilidade para detecção de trincas axiais e circunferenciais em tubos de troca térmica e em trincas de corrosão sob tensão em chapas de equipamentos estáticos como vasos de pressão e tanques.

Já a técnica PEC/PECA é uma outra variação do ensaio de correntes parasitas desenvolvida para identificação de corrosão sob isolamento (CUI) e corrosão sob fireproofing (CUF) em tubos, vasos de pressão, pernas de esferas entre outros, com espessura de isolamento de até 100mm a depender do material.

O campo magnético gerado é capaz de penetrar através de qualquer revestimento não condutor do revestimento, que estabiliza na espessura do componente, quando a emissão é cortada (daí o nome pulsada). Essa mudança abrupta induz correntes parasitas no componente a ser inspecionado que serão capturadas pela sonda. O aparelho mede a taxa de decaimento e um algoritmo avançado de processamento de sinal traduz o sinal eletromagnético em uma leitura de espessura média sobre a área de contato da sonda.