Superando as adversidades da pandemia, o forte desempenho do setor de mineração, em Minas Gerais e em todo o território brasileiro, e o movimento dos preços das commodities, sinalizam o surgimento de ótimas oportunidades no País.
Por outro lado, também é verdade que as especificidades da atividade mineradora colocam em destaque a relação das empresas com as comunidades à sua volta e os impactos socioambientais causados. Faz-se necessário que o setor efetue uma discussão mais ampla sobre os motivos e os mecanismos de controle necessários para garantir a redução dos efeitos. O colapso desse tipo de estrutura envolve muito mais do que o prejuízo material, uma vez que podem passar de 10 km de comprimento e atravessam áreas diversas em ocupação, fauna, flora e relevo.
Alguns desses mecanismos controle de engenharia utilizados para garantir a segurança das proximidades das áreas de mineração e a continuidade operacional podem ser classificados em duas principais:
A análise de integridade estrutural de transportadores de correia trabalha em conjunto com uma criteriosa análise em campo desses equipamentos e tem como objetivo avaliar a solicitação da estrutura para as condições de projeto e condições reais, de forma a identificar os pontos de atenção e/ou entregar um delineamento exato dos pontos que devem sofrer intervenção para que o transportador seja adequado às normas mais recentes e atenda as exigências do contratante.
Transportadores de correia são equipamentos para transporte ou movimentação contínua de materiais em altos volumes através de uma correia, que se desloca sobre tambores e roletes.
A estrutura de uma correia transportadora pode variar bastante, mas de forma simples pode ser definida como:
O primeiro passo é elaborar um modelo geométrico/computacional em elementos finitos da estrutura a ser analisada, associando todas as propriedades mecânicas dos materiais aos respectivos componentes. Com o modelo geométrico definido os corpos são divididos em elementos e nós na etapa de geração de malha. Com a malha criada, a próxima etapa é a aplicação dos carregamentos, restrições e comprimentos efetivos, bem como os contatos entre as peças, definindo assim as condições de contorno do problema.
Esses carregamentos devem ser combinados para cercar todas as situações às quais a estrutura estará submetida, e essas combinações são especificadas por normas como a ASCE 7-10 ou a NBR 8800.
A análise modal consiste em encontrar os principais modos naturais de vibração da estrutura e compará-los com as principais fontes de excitação em operação
No caso dos transportadores de correia utiliza-se o método LRFD para a obtenção dos estados limites dos perfis analisados que, quando comparados com os esforços solicitantes, como mostra a Eq.1, fornecem o que é chamado de índice de utilização. Esse índice não deve ser maior que 1 para que o elemento seja considerado aprovado pela verificação normativa.
(Eq.1)
A Análise de ligações é a verificação das conexões típicas encontradas no Transportador, de forma detalhada, e baseada em normas como a AISC 360-16 ou o EN 1993-1-8.
Análises de transportadores de correia, exigem, portanto, conhecimentos de engenharia multidisciplinar capazes de dar soluções para as seguintes demandas:
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Texto:Heitor Flores